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Tempo de crise

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Quem tem mais idade pode dizer que viveu o suficiente para atravessar vários períodos de crise. O que não dá para dizer é que a perspectiva de uma crise mundial assuste muito aos brasileiros experientes em situações desse gênero: passamos por tanta confusão, tantas perdas irreparáveis que dá até para se considerar como verdadeiro milagre a boa situação do Brasil atual enquanto a Europa vai se afundando numa crise para eles sem precedentes.

Mas, a crise ronda o Brasil a despeito de pronunciamentos oficiais que tentam mitigar os perigos dela para o país.  Está para ser divulgado o PIB e teme-se que, devido redução do valor dele, instale-se algum desânimo. Para evitar redução na economia o governo sai a campo com um pacote de medidas para ativá-la. O que se busca é a reversão do desaquecimento da economia e o estabelecimento de condições para que o país possa crescer no novo ano que se aproxima.

Em todo caso, aí vem o natal e espera-se que os brasileiros saiam às compras. Para isso, entre outras medidas, o governo reduz o imposto sobre eletrodomésticos da linha branca (geladeiras etc.). Dos resultados das ações do governo só saberemos daqui a algum tempo.

Mas, o que deve pensar sobre tudo isso o cidadão comum ao qual escapam os mecanismos que regulam as operações financeiras? Creio que apenas algum receio e a esperança de que o governo esteja agindo no caminho certo. A verdade é que mesmo através da leitura diária de pelo menos dois jornais o cidadão não consegue formar opinião mais abrangente que a noção de que há uma crise em andamento e os governos nacionais estão perdidos em relação à melhor solução para ela. Vejam-se as desencontradas opiniões dos governantes europeus diante da grande ameaça da desagregação do bloco do euro. Ontem mesmo o presidente francês, Nicolas Sarkozy, verberou sobre a necessidade de se refundar a Europa sem o que a partir de agora a história do mundo será escrita sem ela. Disse ele que essa é opinião da França e da Alemanha. E a fabulosa indústria chinesa experimenta um momento de retração consequente à crise nos países ricos. Encrencado, não?

O mundo tornou-se pequeno devido às facilidades de transportes e o grande desenvolvimento das possibilidades de comunicação. Ontem li que daqui a algum tempo, se a humanidade pretender continuar a existir, a solução será viver, também, em outros planetas. Cientistas colocam vermes em naves espaciais para estudar o comportamento delas que é semelhante ao dos seres humanos. Segundo relatam os cientistas até agora os resultados das experiências com os vermes são animadores. Entretanto, existem outros grandes problemas a serem superados como a gravidade e temperaturas diferentes dos planetas.

Bem, crise ou não, caso eu fosse obrigado e me mudar para outro planeta, escolheria Marte. Adoro Marte embora na ficção os marcianos nunca sejam tomados como amigos dos terráqueos pelos escritores.

Mas, vem aí o tempo das festas e o melhor é desfrutá-las bem. Quanto a crise vamos deixá-la para o ano que vem, o último do calendário Maia que, segundo alguns, prevê o fim do mundo para 2012. Será?

Escrito por Ayrton Marcondes

2 dezembro, 2011 às 11:33 am

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