Na senda do crime
Divulgado o laudo necroscópico sobre a morte do japonês executivo da Yoki. No laudo consta que a morte se deu por “choque traumático (traumatismo craniano) associado a asfixia respiratória por sangue aspirado devido a decapitação”. Em razão disso a polícia suspeita que o japonês tenha sido decapitado quando ainda agonizava após ter recebido um tiro dado por sua mulher.
O novo dado contrasta com a versão dada pela mulher que confessou ter atirado no marido e esperado algumas horas para esquartejar o corpo dele. O caso também vem sendo apimentado com revelações sobre o tempo em que a mulher do executivo da Yoki atuava como garota de programa. Na internet há fotos tiradas de um site no qual Elise, a mulher, aparece seminua e avisa ser carinhosa a seus possíveis fregueses.
O esquartejamento do japonês continua dando o que falar, mas as práticas criminosas não param, passando pelos arrastões praticados por bandidos em restaurantes e condomínios na cidade de São Paulo. E como se não bastasse tanto horror surge a notícia de que duas meninas de 13 anos de idade matar, outra, colega de infância de 12 anos de idade, a facadas. O crime aconteceu em Belo Horizonte e dele consta um terrível adendo: após o assassinato as criminosas arrancaram o coração e cortaram um dedo da vítima, levando-os consigo para suas casas. As duas meninas têm envolvimento com uma quadrilha de traficantes de drogas e confessaram o crime que cometeram sem nenhuma emoção ou arrependimento, na verdade rindo. Segundo elas as partes do corpo eram para ser mostradas às mães delas como prova de que estariam sendo ameaçadas por criminosos, daí terem sido obrigadas a matar um deles.
Meu amigo, você liga a televisão e fica sabendo que uma idosa de 96 anos foi morta por bandido que invadiu a casa dela e remexeu tudo com a intenção de roubar. E daria para ficar aqui escrevendo sobre a ocorrência de crimes e mais crimes, mas o horror que tudo isso causa, o medo de que um dia nós mesmos possamos ser as vítimas e a permanente sensação de insegurança me convidam a pensar noutra coisa e deixar pra lá qualquer conclusão para esse texto que, aliás, fala por si mesmo.