Eleições norte-americanas
Aproximam-se as eleições norte-americanas das quais sairá o homem que responderá pela presidência da República do EUA nos próximos quatro anos. No momento verifica-se discreta vantagem na corrida presidencial para o atual presidente, Barack Obama, contra o seu adversário Mitt Romney.
Não vivendo nos EUA a opinião que temos sobre o que será melhor para os EUA e para o mundo fica na dependência do que se publica a respeito dos dois candidatos. Não há como esconder que a imprensa brasileira tem se mostrado favorável a Obama tantos são os artigos aqui reproduzidos, escritos por personalidades e jornalistas norte-americanos que veem na continuidade de Obama o melhor para o seu país.
Na verdade a tendência pró Obama é mais que esperada. O mundo atravessa crise que não se sabe no que vai dar e Obama pelo menos parece ser um sujeito sensato e incapaz de loucuras. Quanto a Romney não se sabe bem quem é ele e do que é capaz, temendo-se seu lado mórmon e o fato de sua riqueza pessoal não ser bem explicada. Além do mais Romney aparenta não conhecer bem as particularidades do mundo além das fronteiras dos EUA, isso sim fator muito preocupante.
Não é demais lembrar que o presidente dos EUA é o homem mais importante do mundo porque exerce poder sobre o maior contingente militar e econômico do planeta. Harry Truman, presidente dos EUA durante a Segunda Guerra, autorizou o lançamento das bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki; George W. Bush, também presidente dos EUA, decretou a invasão do Iraque; e por aí vai, podendo-se citar a enorme influência e mesmo ações diretas do governo dos EUA em vários países. A história da América Latina, por exemplo, é rica em episódios nos quais até governos de países foram mudados, tudo isso sob a gerência dos EUA embora isso seja sempre negado.
Por todas essas razões parece ser mais seguro e certo que os EUA não tendam a mudar o atual modo de agir em relação ao mundo, daí a preferência pela continuidade de Obama ser mais generalizada.