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Torturas

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O livro “1984” de George Orwell está em voga nos EUA. A vitória de Donald Trump despertou o interesse dos americanos do norte sobre o texto de Orwell. Seria Trump um novo Grande Irmão? Não parece que a sociedade norte-americana possa mudar radicalmente permitindo a instalação de um regime totalitário em seu país. Trump já tem experimentado forte oposição. Seus decretos esbarram em barreiras legais. De fato, governar não parece ser tão simples como comandar um programa de TV.

No livro de Orwell a liberdade inexiste. Nada se passa sem que os olhos do Grande Irmão tenham conhecimento. Teletelas reproduzem o cotidiano dos cidadãos sempre vigiados. Mas, o personagem principal, Winston Smith, passa a se encontrar clandestinamente com uma moça por quem se apaixona. Winston trabalha no Ministério da Verdade onde tem a função de falsificar documentos. Winston detesta o sistema daí burlá-lo. Até que é denunciado, surpreendido em seu recanto amoroso em companha da amante e preso.

A tortura de Winston se dá por ele não concordar com o sistema o que é inaceitável. Longamente interrogado chega o momento em que passa a ser torturado. A tortura consiste em ficar numa sala na qual existe a pior coisa do mundo. Mas, o que é pior coisa do mundo?

A pior coisa do mundo é algo individual. Consiste de alguma coisa que para cada pessoa é insuportável. No caso de Winston a pior coisa do mundo é o contato com ratos. Colocar ratos famintos perto da face, embora separados por uma grade, consiste no que de pior existe para o recluso de “1984”.

Torturas acontecem até hoje. Afogamentos, asfixia, choques elétricos, espancamentos, privação do sono, estrupo e outros meios são usados acusam o novo governo dos EUA de ser favorável à tortura. Em todo o mundo pessoas são torturadas e mortas. Quanto aos torturadores permanece a impunidade.

Escrito por Ayrton Marcondes

14 fevereiro, 2017 às 2:29 pm

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Postado em Cotidiano

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