Terror em Londres
Aconteceu em Londres. Mais uma vez. Pessoas morreram, há feridos graves. Vidas ceifadas em nome do terror. Incompreensível? Para nós sim. Para os que praticaram o ato criminoso não. Diferenças de crença, fé e ideologia separam dois mundos.
Mas, se a vida é a mesma para todos…. Se o significado de existir…. Bem, esse certamente não é o mesmo. Quando um homem-bomba explode o próprio corpo, acreditando em compensação futura seja lá qual ela for, isso nos divide em categorias e subcategorias de seres humanos. Há diferenças essenciais entre os homens a ponto de existirem aqueles que entregam a própria vida, levando consigo o máximo número de vítimas inocentes.
Dias atrás revi o filme sobre o voo 93 no qual terroristas do 11 de setembro sequestraram um avião com intenção de jogá-lo na Casa Branca. O filme busca retratar a tensão dos passageiros e a determinação dos terroristas cuja missão era a de sacrificar a própria vida e a dos passageiros no acidente aéreo. Como se sabe, os passageiros se insurgiram contra os sequestradores, o avião caiu e todos morreram. Mas, as imagens são fortes. As torres gêmeas já tinham vindo abaixo pelo choque de aviões sequestrados. Outro avião chocara-se com o Pentágono. A última aeronave não chegou ao seu destino final que era a Casa Branca.
Não há como não se pensar na lógica que conduz a ação terrorista. Quando alguém se coloca sobre a calçada de uma ponte de Londres e passa a atropelar os desconhecidos que encontra pela frente esse ato contradiz tudo o que acreditamos. A barbárie nunca terá sentido para seres civilizados. Entretanto, o ódio ao Ocidente consumado em nome de crença não só justifica como é motivo de regozijo para organizações terroristas que se apressam a responsabilizar-se pelo ato.
Ficam a insegurança e o medo. Divulga-se que, de modo algum, os países envolvidos se renderão a atos que colocam em risco a sociedade. Entretanto, valem-se os terroristas de ataques inesperados como o recente no qual vitimaram-se crianças que assistiam a um show musical na Inglaterra.
A agonia no mundo parece não ter fim.