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Tempestade

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Joe Biden foi eleito presidente dos EUA. Donald Trump, atual presidente, não foi reeleito e ainda esperneia, alegando fraudes na apuração dos votos. Mas, entregará o cargo em janeiro, a ele não restará outra opção.

Existem expectativas em reação a Biden. Uma delas é quanto à política ambiental que seu governo adotará. Trump pouco se lixava para a questão ambiental. Negou-se assinar acordos e pressionou países em relação à preservação do ambiente.

Não exatamente por conta de Trump, mas como resultado de progressiva e maciça agressão ambiental em todo o mundo tem-se verificado transformações perigosas para o futuro não só da humanidade como de toda a vida existente no planeta. Com frequência são citados problemas como o efeito estufa, a poluição, o degelo das calotas polares, chuvas ácidas etc. Mas, de certa forma tudo isso parece distante ao cidadão comum. Na complexa trama de problemas que cercam a luta pela sobrevivência questões ambientais ligadas ao que acontece em todo o planeta nem sempre merecem a atenção. É como assistir as cenas de um grande incêndio pela televisão. Se um prédio pega fogo na Índia vemos as imagens, ficamos impressionados, mas, convenhamos, o incêndio não é no quarteirão em que moramos.

Entretanto, tudo o que acontece nos afeta diretamente. Não importa achar que a elevação do nível dos mares um dia afetará apenas as populações que vivem nas orlas marítimas. Mas, se eu não moro no litoral que tenho a ver com isso, por que me preocupar?

Se há algo de muito ruim que governos como o de Trump devem ser responsabilizados é justamente o fato de negar problemas inegáveis, levando pessoas a desacreditarem naquilo que a ciência tem como certa.

Neste exato momento o Brasil está sob pressão mundial no tocante à preservação da Amazônia. Responde-se a isso alegando que países destruíram suas florestas e agora acusam o Brasil sem razão de ser. Em meio a isso tudo espera-se pela posse de Joe Biden que já tem avisado sobre a ratificação de acordos ambientais e mais dureza em relação à questão amazônica.

Vem tempestade aí, gente.

Escrito por Ayrton Marcondes

17 novembro, 2020 às 1:21 pm

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