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O maníaco da seringa
Preso semana passada em Fortaleza o “maníaco da seringa” cuja prática é a de abordar mulheres e feri-las com a agulha de uma seringa. Essa é a segunda vez em que o Seringa é preso. Na vez anterior a seringa não estava contaminada e o maníaco ficou apenas 5 dias recluso, sendo depois liberado por se tratar de ferimentos considerados leves.
Desta vez a seringa foi apreendida e está sob perícia para se saber se teria conteúdo perigoso. O maior receio é o de sangue contaminado por vírus da AIDS, caso em que as mulheres feridas estariam predispostas a adquirir a doença.
Ano passado populações de cidades do interior do Piauí assustaram-se com o boato de um maníaco da seringa que estaria contaminando mulheres com o vírus da AIDS. Dizia-se que um foragido da polícia circulava nas cidades, ferindo mulheres. O boato foi espalhado através das redes sociais, obrigando as autoridades a desmentir a presença de algum maníaco da seringa na região. De fato nenhum caso de agressão desse tipo foi constatado.
Sejam lá quais forem as razões de geração de maníacos, o fato é que trata-se de pessoas perigosas. Abusos e traumas sofridos podem levar a distúrbios de personalidade que em muitos casos aflora na prática de atos até mesmo hediondos. No Brasil há casos que se tornaram famosos de maníacos como o do “Maníaco do Parque”, condenado a 271 anos de reclusão por estrupo e morte de mulheres. Aliás, mulheres parecem ser vítima preferidas de maníacos dado a maior facilidade em subjugá-las.
Maníacos dificilmente se regeneram, havendo casos para os quais não há solução. Champinha que torturou e matou um casal de jovens acampados era menor de idade na ocasião dos crimes. Hoje em dia o marginal que teria direito à liberdade continua recluso porque é certo que, caso volte às ruas, tornará ao crime.
Pode parecer crime menor um sujeito abordar mulheres e feri-las com uma agulha. Não é. Faz-se necessário tirá-lo de circulação. Resta-nos torcer para que as seringas utilizadas por ele não estivessem infectadas.