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De Marte

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Depois de sete meses de viagem o rover Perseverance pousou, com sucesso, em Marte. Desde então temos a oportunidade de observar fotos e vídeos que nos chegam, finalmente expondo paisagens do planeta vermelho sobre o qual temos tanta curiosidade.

Para nós leigos as imagens revelam nada mais que um grande deserto. Trata-se de um mundo inabitado, sem o menor sinal de que lá exista ou tenha existido algum sinal de vida. Leva-nos a imaginar nosso planeta há bilhões de anos antes do surgimento da vida nos mares primitivos. Certamente a missão em Marte, até agora coroada de êxito, fornecerá preciosas informações sobre o planeta. Cientistas se debruçarão sobre dados recolhidos na missão e muita coisa poderá ser esclarecida.

À ambição humana de explorar e conquistar o espaço tem-se acrescentado a motivação de possível colonização de astros próximos da Terra. Fala-se muito na colonização de Marte o que para nós surge mais como peça de ficção. Entretanto, não se pode negar que os crescentes avanços tecnológicos poderão contornar as dificuldades envolvendo viagens espaciais e mesmo o estabelecimento de colônias fora daqui.

O cinema utiliza com frequência enredos nos quais viagens especiais são rotineiras. Invasão da Terra por alienígenas e catástrofes decorrentes da colisão de grandes meteoros fazem parte do imaginário popular, trazidas com realismo nas telas dos cinemas. De modo que quando recebemos notícias sobre rotas de corpos celestes atravessando o entorno da Terra ficamos, naturalmente, preocupados. Agora mesmo há um grande corpo celeste que deverá passar perto da Terra, por perto entendendo-se milhares de quilômetros de distância.

Das fotografias que nos chegam de Marte impressionam imagens do espaço visto de lá. Aqui vemos o céu com os pés fincados ao mundo em que vivemos. De Marte o que se tem é o mundo inanimado a fazer parte de um universo sobre o qual quase nada se sabe. É desesperador. Há uma solidão profunda nessas imagens, solidão que não se pode entender completamente por que não vivenciada. O silêncio do cosmo que ali se exibe com tanta pujança e indiferença faz-nos sentir nossa pequenez ao extremo. Circunda nosso planeta um universo indiferente à nossa presença, aparentemente consciente de nossa infinita falta de expressão diante de tanta grandeza. Nada mudaria nesse universo caso simplesmente desparecêssemos. A Terra e o próprio sistema solar em nada mudariam a grandeza do universo caso fossem colhidas por um buraco negro. Esse fato torna inevitável a pergunta sobre a razão de vivermos em intermináveis disputas, guerras, desrespeito ao ambiente que nos acolhe etc.

As imagens de Marte são poderosas e didáticas sobre o começo e o fim de tudo.

Em Marte

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Existe um livro mediúnico no qual se descreve a vida no planeta Marte. A obra, psicografada, é ditada pelo espírito de Ramatis. Publicado numa época em que a possibilidade de vida fora da Terra povoava o imaginário das pessoas, o livro de Ramatis em muitos pontos descreve fatos não comprováveis pela ciência. Há quem defenda o livro, afirmando que Ramatis fala somente sobre a vida espiritual no planeta vermelho.

O cinema, obviamente, explora o assunto Marte. Uma grande produção - Perdido em Marte -estrelada por Matt Demon, fez grande sucesso há pouco tempo. Um astronauta é esquecido em Marte e sobrevive, criativamente, até ser resgatado. No filme somos levados a ponderar sobre reais possibilidades do planeta vir a ser colonizado.

Nesta semana a NASA divulgou o fim da missão da sonda Opportunity que fora lançada, em 2012, para investigar Marte. Com 1,5 m de comprimento e alimentado por baterias solares a sonda logrou encontrar compostos químicos nas rochas marcianas, permitindo concluir pela anterior existência de água no planeta.

Entretanto, estamos ainda longe do dia em que um homem pisará me Marte. É o que nos informa o cientista brasileiro da NASA, Ivair Contijo. Segundo ele existem, ainda, problemas não resolvidos para uma viagem que duraria cerca de nove meses. Um deles é a produção do oxigênio necessário para a travessia espacial. Outros, o espaço reservado para astronautas no foguete e a reserva de comidas.

Contijo avalia que somente em duas ou três décadas os problemas técnicos terão sido resolvidos, permitindo ao homem realizar a tão desejada chegada ao planeta vermelho. Até lá resta-nos esperara e assistir as obras de ficção sobre Marte, assunto que tanto nos fascina.

O mistério do espaço

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Assisti pela TV à entrevista de um professor especializado em cosmologia. Quatro entrevistadores perguntaram a ele sobre mistérios do Cosmos, particularmente sobre a possibilidade de vida fora da Terra.

Obviamente, tudo o que se disse durante a entrevista pertence ao território das hipóteses. Entretanto, parece haver consenso sobre o fato de que o homem não ficará preso ao planeta no qual se originou a espécie. Considera-se que a exploração do espaço que nos cerca é uma questão de tempo. É bom que se diga que esse “tempo” está atrelado à evolução da tecnologia. Não se sabe quando, mas chegará época na qual o homem disporá de meios capazes de se deslocar com velocidades incríveis. Ainda assim resta a questão das enormes distâncias avaliadas em trilhões de km quando se trata de estrelas mais próximas.

Segundo o professor não se trata de ficção a hipótese de meios de transporte mais rápidos. Lembra ele de que há pouco mais de 100 anos D. Pedro I utilizava cavalos, pouco mais tarde D. Pedro II viajou de trem e hoje temos o que temos. No tempo do Primeiro Império quem imaginaria que em futuro não muito distante existiriam aviões?

Outro assunto discutido foi sobre a possibilidade de vida fora da Terra. Citou o professor uma das luas de Saturno cuja superfície é coberta por gelo, mas sob essa camada existe água e mesmo águas quentes nas quais podem surgir microrganismos. E que dizer de Marte planeta que provavelmente será dos primeiros a serem explorados pelo homem?

O fato é que cada vez mais nosso olhar se alonga para fora do planeta. Enorme curiosidade e a necessidade de respostas a muitas indagações acerca do misterioso universo que nos cerca torna esse assunto cada vez mais frequente nas conversas. Há quem acredite na existência de civilizações avançadas, vivendo em outras partes do universo com as quais mais cedo ou mais tarde faremos contato.  A existência de mundos semelhantes ao nosso e a descoberta deles é assunto apaixonante.

Está nos cinemas o filme “Interestelar” cuja trama tem alavancado muitas considerações sobre a possibilidade de um dia deixarmos o nosso planeta. Ainda não assisti ao filme, mas pretendo vê-lo dado que faço parte da massa de pessoas que querem saber um pouco mais sobre a origem da vida na Terra e as possíveis ligações entre os corpos celestes.