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Dívidas
Contas a pagar. Todo mundo tem. O problema é pagá-las. Pessoas de baixa renda podem supor que os mais abastados vivam com folga financeira. Nem sempre é verdade. A máxima de que se gasta dinheiro proporcionalmente ao que se ganha faz muito sentido. Há quem ganhe muito e gaste mais ainda. Talvez por isso cause tanto estranhamento saber que tal e tal pessoa está a dever milhões. Mas, não é ele que…
Recentemente, noticiou-se que um ex-jogador de futebol tem dívidas da ordem de 7 milhões. O ex-campeão de automobilismo deve aos bancos cerca de 22 milhões.
Não dá para imaginar como será receber um ou mais milhões por mês. Artistas norte-americanos vivem em mansões milionárias. Há quem tenha aviões a jato. Helicópteros e iates são comuns no mundo das pessoas abastadas. Mas, como se diz, dinheiro é vendaval. Escorregadio. Se não for bem cuidado esgota-se. Isso pode acontecer na fase em que o gastão já não tem de onde arrancar novos milhões. Acontece, por exemplo, a pessoas que se aposentam após rendosos anos de atividades esportivas. Não faz muito conhecido esportista confessou ter ido a bancarrota. Alegou passado no qual possuía muitos veículos e gastos com mulheres. Agora, aposentado do esporte, solicitava ajuda.
Cifras enormes sempre impressionam. Entre nós a Operação Lava-Jato trouxe à luz desvios gigantescos de dinheiro. Contas no exterior com cifras de milhões em nome de uma só pessoa nos deixaram boquiabertos. A pergunta sobre o que uma dada pessoa faria com aquele dinheiro todo permanece. Segundo o ex-governador do Rio, ainda preso, a continua apropriação de grandes somas se deveu ao fato de o poder ser muito perigoso e haver muito dinheiro. Pelo que ele não conseguiu se conter. Enfim, perdeu-se na promiscuidade da avalanche de dinheiro, corrompeu-se.
Cada um organiza sua vida em acordo com a realidade em que está inserido. Num país onde existem 12 milhões de desempregados e a pobreza existe falar em milhões roubados é inaceitável. Cabe às autoridades pronta resposta no combate à pobreza, ao desemprego e a punição dos que dilapidam os cofres públicos.