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Alterações cerebrais em Cuba
O cérebro é máquina poderosa que controla nossas ações. Sede do pensamento, memória e controle de funções sensoriais e motoras o cérebro pode estar sujeito a alterações que venham a prejudicar seu funcionamento. Com frequência surgem alertas sobre danos cerebrais causados por acidentes vasculares e mesmo a incidência de doenças como o mal de Alzheimer que levam ao apagamento da memória. Com o envelhecimento da população problemas dessa natureza têm se tornado mais frequentes daí a proliferação de recomendações para uma vida saudável cuja adoção resulta na minimização dos males descritos.
Caso estranho envolvendo a constatação de danos cerebrais ocorre entre diplomatas e seus familiares que estiveram a serviço, em Cuba, entre 2016 e 2018. Americanos e canadenses que trabalham na diplomacia de seus países apresentaram sintomas como dificuldades de equilíbrio e movimentação ocular. Muitos dessas pessoas relataram ter-se sentido “mentalmente nebulosas”, além de terem redução da capacidade de trabalho, irritabilidade e nervosismo.
Mais tarde, analisados dados obtidos por tomografias, verificou-se que o cérebro dessas pessoas apresentava alterações espalhadas em áreas de todo o cérebro, em particular no cerebelo, estrutura ligada ao controle do equilíbrio e movimentos oculares.
Não se sabe dizer ao certo sobre a(s) possível(eis) causa(s) dessas lesões que acometeram um grupo separado de pessoas, aparentemente submetidas a algum tipo de agressão, talvez de natureza sonora. O fato é que muitos dos afetados relatam ter ouvido sons muito altos, descritos como zumbidos, guinchos etc. Por essa razão a possibilidade de “ataques sônicos” não pode ser descartada.
Entretanto, não se conhecem efeitos semelhantes aos apresentados em função de exposição a concussão sonora. Por essa razão os médicos que estudam o assunto seguem desnorteados.
Como não poderia deixar de ser não pode ser descartado algum tipo de ataque motivado pelas longas disputas entre os norte-americanas e os cubanos, prejudicados desde o Bloqueio Continental. Mas, o governo cubano rechaça veementemente a hipótese de agressão aos diplomatas daí o problema permanecer em aberto.