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Falta de criatividade?
Você conhece pessoas criativas? Todo mundo tem um pouco de criatividade, mas vez por outra cruzamos com alguém que nos surpreende com seu jeito diferente de ser. Mostra-se capazes de transformar a realidade, construindo ou organizando coisas e situações. Há vários modos de definir criatividade tais como a criação de algo original e único em qualquer terreno das ideias.
Conheço pessoas que reclamam de si mesmas por não se considerarem criativas. O fato é que, talvez por falta de estímulo, acabam levando uma vida mais ou menos óbvia na qual não pontuam nem ao menos por quebrar a rotina com algo de cunho pessoal e interessante. Note-se que a criatividade não requer inteligência excepcional e que algumas pessoas só se mostram criativas trabalhando em grupo.
Obviamente existem pessoas que podem ser consideradas muito acima da média, destacando-se não só pela criatividade, mas, também, pela genialidade. Grandes artistas, músicos escritores, políticos e profissionais de várias áreas destacam-se por suas atuações e obras relevantes. A cultura que conhecemos é resultado da atividade de pessoas que pensaram e se comportaram “além”, criando e deixando obras e conhecimentos que compõem o acervo cultural da humanidade.
Escrevo sobre esse assunto porque nos últimos dias, face a crise econômica mundial, tem-se acusado o governo brasileiro de falta de criatividade na condução da economia do país. De fato, só agora o ministro da Fazenda reconhece publicamente que o país não está imune à crise que devasta as economias europeias. Mais que isso, verifica-se que os resultados obtidos pelo governo na área econômica deixam a desejar, veja-se o andamento do PIB. Além disso, reclama-se a construção de uma agenda com medidas progressivas que incluam a redução de impostos e taxações.
Entretanto, é de se perguntar quem seria o gênio criativo capaz de imprimir verdadeiras mudanças nos rumos da economia do país. De todo modo no cenário atual não se observam talentos criativos capazes para tanto, daí derivando talvez um excesso de cautela e a sensação de que o melhor seja ir conduzindo para ver se os ventos mudam e o grande barco nacional dirija-se para regiões mais tranquilas e produtivas.