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Kepler-22b
Em andamento a busca de planetas onde a vida seja possível. Astrônomos procuram no espaço planetas que tenham similaridades com a Terra, iniciando-se com a presença de água.
Ultimamente tem-se falado sobre o futuro da vida na Terra, enfim da humanidade. Existem opiniões de que, em futuro não tão distante, o homem tenha que migrar para outro planeta que seria uma extensão do nosso, pois só assim a vida poderia continuar a existir.
Sempre que esse assunto vem à baila torna-se inevitável pensar sobre a existência de vida, tal como conhecemos, no espaço. Não deixa de ser intrigante a existência de um universo de dimensões tão avantajadas sem sinais de vida, excetuando-se a da Terra. Não há lógica em imaginar que dentro de tal imensidão apenas o planeta que habitamos reunisse condições para que nele a vida surgisse e, com ela, a evolução que resultou nas espécies hoje existentes. Nesse sentido não há que se ignorar teoria segundo a qual a vida teria vindo do espaço: microrganismos teriam caído nos mares primitivos da Terra e neles encontrado meio para sobreviver e reproduzir-se. Mas, essa ideia esbarra em fatos como a inexistência de provas de vida fora da Terra e as dificuldades que um ser vivo enfrentaria para atravessar, sem morrer, a atmosfera terrestre.
Mas eis que surge a notícia da descoberta de um planeta que apresenta semelhanças com a Terra. Batizado com o nome de Kepler-22b os astrônomos acham que nele é possível a existência de água. Com tamanho cerca de 2,5 vezes maior que o da Terra o Kepler-22b gravita em torno de uma estrela como o Sol que nos ilumina. Seu ciclo anual é de 290 dias, inferior, mas próximo, dos 360 dias de duração do ano na Terra.
Ontem, nos noticiários televisivos, falou-se sobre a descoberta do Kepler-22b. Num jornal da noite um apresentador precedeu a notícia dizendo que o que falaria a seguir pareceria ficção científica. Depois disso falou sobre o Kepler-22b, acrescentando que ele dista 600 anos-luz da Terra.
Eis aí: o Kepler-22b fica muito longe e mesmo que nele a vida seja possível jamais poderemos conhecê-lo de perto, pelo menos sob os padrões da ciência atualmente disponíveis. Mas, os cientistas não descansam e os astrônomos continuam, febrilmente, a explorar o espaço.