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Filmes
A cada ano novas safras de filmes atraem a atenção dos cinéfilos. O cinema atrai multidões e movimenta somas fantásticas de dinheiro. Em seu primeiro fim de semana, por exemplo, o estreante “Capitã Marvel” arrecadou US$ 153 milhões (cerca de R$ 591 milhões).
Produções envolvendo super-heróis levam muita gente aos cinemas. O vai-e-vem de poderosos bandidos que, a todo custo, devem ser combatidos por super-heróis geram tramas que rendem sequências de produções. A série X-Men é um bom exemplo disso.
Recentemente, vimos pela TV a cerimônia do Oscar na qual foram premiados aqueles que foram considerados os melhores no ano que passou. Ao assistir à premiação eu não havia visto alguns dos filmes premiados. Mas, tinha como certa a premiação com o Oscar de melhor atriz para Glen Close por seu brilhante papel no filme “The Wife” (A esposa)
“A esposa” conta a história de um escritor que acaba de ser laureado com o Prêmio Nobel. Em sua ida a Estocolmo para receber o prêmio é acompanhado por sua esposa. Essa mulher, obviamente desempenha papel bastante secundário diante da grandeza de seu marido. Entretanto, aos poucos revela-se sua importância. Aliás, o filme nos reserva uma surpresa relacionada à participação da esposa na vida do marido.
De fato, Glen Close desempenha maravilhosamente seu papel daí ter-me surpreendido a atribuição do Oscar a Olivia Colman por seu desempenho no filme “A favorita”. Entretanto, a minha surpresa se desfez por completo no momento em que pude caompnhar o desempenho de Colman no filme citado.
“A favorita” ambienta-se no século XVIII, na Inglaterra. Colman faz o papel da rainha Anne, no filme uma mulher indecisa cujas atitudes dependem da opinião dos que a cercam. Luxo e fidelidade a dados e nomes da época caracterizam a produção. Opulência da corte e figurinos majestosos compõem cenário belíssimo no qual a rainha Anne arrasta-se em sua difícil missão de governar seu reino. Desencantada de tudo, sem um filho vivo após dezessete ocasiões em que esteve grávida, incomodada com as pressões políticas no tocante a uma guerra com a França, Anne realmente necessitava de uma atriz que emprestasse fôlego à sua situação. É nesse contexto que o brilho da atuação e Colman se destaca. Ela se transforma integralmente na sua personagem, dando a ela a veracidade exigida no papel.
“A esposa” e “A favorita” fazem parte do bom cinema de que dispõem os cinéfilos nos dias atuais. Embora a perfeição da atuação de Olivia Colman há, também, que se destacar a excelência de Glen Close, atriz a quem de há muito se deve um Oscar.
Para quem ainda não viu os dois filmes, boa diversão.